Para isso, a sonda tem usado câmeras de alta resolução e ferramentas como radares e espectrômetros para vigiar a superfície do planeta. Os dados coletados por essa missão já haviam sido fundamentais na descoberta de água sob uma calota de gelo em Marte, que aconteceu no começo de 2018.
Desta vez, o satélite capturou imagens de uma cratera de 82km de diâmetro localizada em Vastitas Borealis, planície na região norte do planeta. Pelas fotos, parece que seu interior está coberto de neve, mas na verdade trata-se de gelo. A diferença é que a neve é formada pelo vapor d'água que se congela, enquanto o gelo se forma a partir da água líquida.