De acordo com o astrônomo e diretor do Planetário Rubens de Azevedo, Dermeval Carneiro, a Terra sempre encontra nuvens de pedras em sua trajetória em torno do Sol. "Cada mês a Terra encontra uma região de pedras, que são atraídas e se chocam com a atmosfera. Com o choque, o atrito com a atmosfera gera calor e faz aquele rastro brilhante no céu", explica. "As pessoas chamam esse brilho de estrela cadente".
Para observar a chuva, porém, é preciso estar em localidades pouco luminosas. Em Fortaleza, por exemplo, é mais difícil acompanhar os meteoros por conta da poluição luminosa. O "observatório" mais indicado são regiões mais afastadas da Capital, preferencialmente em sítios e fazendas.
As pedras são pequenas e não oferecem riscos a região urbana. "Há a possibilidade (de cair em centros urbanos), mas como 2/3 da Terra é água e maior parte das regiões não é urbanizada, a maioria das pedras cai no mar", diz o astrônomo.
"É um belo espetáculo para se assistir. A maioria queima na atmosfera e cai só o pó. Quando alguma tem núcleo mais denso, metálico, ele atinge a superfície". Serão mais de 40 meteroros chovendo a partir das 2 horas.
Redação O POVO Online
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