Governo suspende aulas presenciais até maio nas escolas e universidades do Ceará

Os estudantes devem retornar às salas dia 4 de maio, conforme o novo decreto. FOTO: THIAGO GADELHA

O Governo do Estado prorrogou, por mais 30 dias, o prazo de suspensão de aulas das escolas e universidades das redes pública e privada como forma de evitar o contágio do novo coronavírus no Ceará. As atividades presenciais em escolas, cursos e universidades estão suspensas até o dia 2 de maio, conforme a decisão publicada no Diário Oficial do Estado de segunda-feira (30). Portanto, os estudantes devem retornar às salas dia 4 de maio.

De acordo com as informações da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), na rede pública, esse período não vai ser considerado férias, portanto, os estudantes terão aulas remotas, o que contará para o calendário letivo.


Já as unidades particulares poderão usar esse tempo para dar férias aos alunos, professores e funcionários ou para promover aula a distâcia. O importante, conforme, é que não haja atividade presencial, alerta a Seduc.

Nessa segunda-feira (30), parte das escolas particulares do ensino fundamental e médio anteciparam as férias estudantes, programadas para julho, para o mês de abril, após a recomendação do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Ceará (Sinepe-CE).

A decisão leva em consideração a necessidade de conter a propagação da covid-19 no Ceará, em situação de emergência, e evitar a sobrecarga nas unidades de saúde do Estado. Conforme o último boletim da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), divulgado ontem (30), são 5 mortes e 382 infectados pela doença.

Na primeira decisão, no Decreto Nº 33.510, as aulas foram suspensas entre o dia 19 de março e 2 de abril deste ano. Seguindo as orintações, universidades públicas e privadas também suspenderam atividades presenciais e, nesta semana, prorrogaram a suspensão.

As instituições de ensino superior podem adotar as sugestões de antecipação das férias entre 1º e 30 de abril ou 13 a 30 de abril, como explicou Airton Oliveira, presidente do Sinepe. “Nenhum aluno será prejudicado, as instituições estão com suas atividades customizadas e serão revistas quando retomar as aulas. Os conteúdos serão alinhados e as revisões serão feitas”. Ele acrescenta que as mensalidades devem ser pagas normalmente e que a mesma lógica se aplica para cursos de idiomas e da modalidade técnica.

Mensalidade

O presidente do Sinepe, Airton Oliveira, informou, em entrevista, que as mensalidades devem ser pagas normalmente e que a mesma lógica se aplica para cursos de idiomas e da modalidade técnica. “Nenhum aluno será prejudicado, as instituições estão com suas atividades customizadas e serão revistas quando retomar as aulas. Os conteúdos serão alinhados e as revisões serão feitas”.



Diário do Nordeste 

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