Formação de cartel entre postos de combustíveis é investigada no Ceará (Foto: Cláudio Oliveira/EPTV) |
A possível existência de cartel – caso em que empresas concorrentes combinam previamente o valor a ser cobrado – está sendo investigada pela Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará. Em dois postos de bandeiras diferentes, o preço encontrado pela reportagem foi exatamente igual: R$ 4,39.
OAB apura o caso
Em audiência pública realizada com todos os envolvidos, a OAB solicitou informações complementares sobre os valores cobrados. O prazo para a apresentação das informações terminou no início do mês de março.
"O sindicato apresentou a devida documentação à OAB. Nós estamos analisando a fim de traçar um plano. Se entendermos que as informações são suficientes, faremos os encaminhamentos necessários para dar continuidade a esse procedimento. Se não, solicitaremos novas informações de ordem complementar", diz Sávio Amorim.
Um dos parceiros desse trabalho é o Decon. Constantemente a instituição recebe denúncias de abusos na cobrança e avalia os valores praticados no mercado. “Para chegar à composição final do preço, tem de haver uma justificativa para o consumidor. Se houver um acordo entre as empresas nessa composição pode, sim, configurar o crime de cartel e, isso, tem de ser devidamente apurado”, avalia Ismael Braz, assessor jurídico do Decon.
Do G1CE