Foto: Cristiane Mattos/AFP |
Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeira a se manifestar contra a decisão de Marco Aurélio – ele foi seguido pela ministra Rosa Weber e Luiz Fux que argumentou que o júri assentou a crueldade do crime com tortura. Marco Aurélio defendeu a concessão do habeas corpus. “Nada justifica prisão processual de seis anos e sete meses”, afirmou o ministro. O ministro Luís Roberto Barroso ainda não manifestou seu voto.
Condenado pelo assassinato da amante Eliza Samudio, em 2010, ele está solto desde o último dia 24 de fevereiro após um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, também do STF. Antes, ele estava preso na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Embora tivesse sido condenado em primeira instância em 2013, Bruno ainda aguardava, quase quatro anos depois, a análise de recurso pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Quando concedeu a soltura, há dois meses, o ministro Marco Aurélio argumentou que Bruno não poderia seguir encarcerado com base em prisão preventiva -sem julgamento da apelação em segunda instância. Por isso, decidiu que ele poderia recorrer em liberdade.
"A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há 6 anos e 7 meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato", disse Marco Aurélio, ressaltando que a detenção de Bruno continuava sendo de natureza provisória.
"O próprio corpo de jurados assentou a crueldade do crime, a impossibilidade de defesa da vítima, a tortura, as mutilações e as degradações do corpo e o pior, da memória, já que o corpo não foi encontrado", ressaltou Fux. "Estamos diante de um crime hediondo. Não se dá liberdade provisória a crime hediondo, são fatos gravíssimos. Casos como esse merecem um tratamento diferenciado", concluiu Fux.
Atualmente, Bruno é contratado pelo Boa Esporte, time da segunda divisão de Varginha, em Minas Gerais. Diversos patrocinadores do clube mineiro rescindiram os contratos devido a contratação do goleiro. Na breve passagem do arqueiro pelo clube, o Boa obteve duas vitórias e dois empates e sofreu uma derrota. Nestes cinco jogos, o goleiro, que se destacou nacionalmente com a camisa do Flamengo antes de ser preso, sofreu quatro gols com a camisa da equipe mineira.
Por Folhapress
Condenado pelo assassinato da amante Eliza Samudio, em 2010, ele está solto desde o último dia 24 de fevereiro após um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, também do STF. Antes, ele estava preso na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Embora tivesse sido condenado em primeira instância em 2013, Bruno ainda aguardava, quase quatro anos depois, a análise de recurso pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Quando concedeu a soltura, há dois meses, o ministro Marco Aurélio argumentou que Bruno não poderia seguir encarcerado com base em prisão preventiva -sem julgamento da apelação em segunda instância. Por isso, decidiu que ele poderia recorrer em liberdade.
"A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há 6 anos e 7 meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato", disse Marco Aurélio, ressaltando que a detenção de Bruno continuava sendo de natureza provisória.
"O próprio corpo de jurados assentou a crueldade do crime, a impossibilidade de defesa da vítima, a tortura, as mutilações e as degradações do corpo e o pior, da memória, já que o corpo não foi encontrado", ressaltou Fux. "Estamos diante de um crime hediondo. Não se dá liberdade provisória a crime hediondo, são fatos gravíssimos. Casos como esse merecem um tratamento diferenciado", concluiu Fux.
Atualmente, Bruno é contratado pelo Boa Esporte, time da segunda divisão de Varginha, em Minas Gerais. Diversos patrocinadores do clube mineiro rescindiram os contratos devido a contratação do goleiro. Na breve passagem do arqueiro pelo clube, o Boa obteve duas vitórias e dois empates e sofreu uma derrota. Nestes cinco jogos, o goleiro, que se destacou nacionalmente com a camisa do Flamengo antes de ser preso, sofreu quatro gols com a camisa da equipe mineira.
Via Diário do Nordeste
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