Foto: VC Repórter/DN |
De acordo com o diretor do Hospital Eudásio Barroso, Josué Paiva, o dono do animal era um idoso que chegou ao hospital bastante debilitado em virtude de uma virose. “Ele ficou internado durante alguns e o cachorro não saia de lá. Nem agora, mesmo depois que o idoso veio a óbito, o animal deixa o local”, disse.
Conforme o diretor do Hospital, o animal é sempre visto nas escadarias que dão acesso à entrada da Unidade e já estaria no local já há pouco mais de um mês.
Apego ao dono
Apego ao dono
Henrique Rodrigues, especialista em comportamento animal no Ceará, explica que casos assim são normais e costumam acontecer quando os pets são criados desde pequenos pelo dono. “Se o cão tiver muita ligação ao dono e o animal sentir ele como um líder, pode acontecer facilmente porque o animal se apega, sente o afeto no cuidar”. Henrique relata que há casos ainda mais impressionantes, em que o cachorro chega a esperar o dono que já tenha falecido, do lado do túmulo no cemitério. “Não é um tipo de comportamento raro, não”.
Resgate
Com a repercussão do fato nas redes sociais, várias pessoas se sensibilizaram e o animal terminou ganhando um nome: chocolate. “Diariamente tem gente que vem trazer comida pra ele”, disse o gestor.
O Grupo 4Patas, que atua no trabalho de resgate e acolhimento solidário a animais da cidade há quatro anos, foi comunicado do fato por uma funcionária do hospital. Talyta Alves, administradora do grupo, disse que a equipe vai resgatar o animal nos próximos dias e revelou que já há dois candidatos que se interessaram em adotar “chocolate”. “Fomos lá hoje mas não o encontramos no lugar de costume. Quando ele voltar, vamos levá-lo para um pet shop, ver como está a saúde e deixá-lo pronto para a adoção”, falou Talyta.
Cinema
Cinema
Uma das mais emblemáticas histórias de afeto entre um cão e seu dono foi retratada no filme “Sempre ao seu lado”. Lançado em 2009, o filme, baseado em fatos reais, é um remake do filme japonês Hachiko Monogatari. Nele, um cachorro acompanha diariamente seu dono, um professor, até uma estação de trem. O homem viaja diariamente para a cidade vizinha enquanto o animal o espera na estação. O professor sente um mau súbito certo dia e morre. O cachorro aguarda na estação se retorno, até o fim de seus dias.
Fonte: Diário Sertão Central
Fonte: Diário Sertão Central
Diário do Nordeste
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