Em todo o país, são 4.107 casos suspeitas em investigação, com um total de 583 confirmados e 950 já descartados. ( Foto: Fabiane de Paula ) |
Em todo o país, são 4.107 casos suspeitasem investigação, com um total de 583 confirmados e 950 já descartados. As investigações sobre a relação entre casos de microcefalia e o vírus Zika, segundo o ministério, se iniciaram em outubro de 2015, e 5.640 notificações foram feitas desde então. O número total apresentado pelo balanço está distribuído em 1.101 municípios de 25 unidades da federação. Na semana passada, o boletim ressaltou que a maioria das mães que tiveram bebê diagnosticados com “microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, sugestiva de infecção congênita” tiveram infecção pelo Zika.
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Até o momento, 30 mortes por microcefalia ou por alteração do sistema nervoso central foram registradas, tanto após o parto como durante a gestação. Ainda assim, outras 80 notificações de óbito continuam sendo investigadas, enquanto outras 10 já foram descartadas.
No entanto, a microcefalia não está necessariamente ligada ao vírus Zika. Agentes infecciosos como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral também podem causá-la.
Orientações
Além das investigações, o Ministério ressalta a importância de reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor do vírus Zika. Entre as medidas que podem ser adotadas pelas gestantes estão a eliminação de criadouros, o cuidado com a exposição a mosquitos, que pode ser tomado mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usando calça e camisa de manga comprida e utilizando repelentes permitidos para grávidas.
Diário do Nordeste
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