Segundo a Polícia Federal, 33.479 profissionais do ramo da segurança privada atuam no Ceará. Número cresceu 524% desde 2010. Já a PM conta hoje com 17.341 agentes |
Em 2010, havia 5.362 vigilantes em atividade no Ceará. De lá para cá, o setor teve um incremento de 524%. No mesmo período, o número de homicídios no Estado cresceu 58%, saltando de 2.803 casos em 2010 para 4.439 em 2014. Roubos e furtos, que implicam diretamente na sensação de segurança, não foram divulgados na íntegra no período, pois os dados são considerados inconsistentes pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Em 2013, porém, 51.414 ocorrências do tipo foram registradas no Estado.
Ilegalidade
A violência urbana que cresceu na ausência do Estado levou não só à busca pela segurança patrimonial, como acarretou a “profissionalização” do setor. Cenas como as flagradas pelo O POVO.com nas ruas de Fortaleza, com homens sentados em banquinhos e de cassetete na mão, são cada vez mais raras. Hoje, é comum que moradores contratem seguranças que circulam pelas ruas dos bairros em motos, bicicletas e até mesmo carros. Os dois perfis de trabalhadores, porém, exercem atividade ilegal.
“Eles estão usurpando uma competência que é da Polícia Militar, a quem cabe o policiamento ostensivo nas ruas. Aos vigilantes, cabem as ações preventivas de segurança dentro do patrimônio. Dos portões para fora é com a PM”, frisa a delegada Eliza Barbosa, chefe da Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp) da PF. A delegada afirma que, apesar de ilegal, a ação clandestina não é crime ou contravenção. Cabe à PF somente fiscalizar e encerrar a execução do serviço, num primeiro momento. “Não cabe a prisão em flagrante da pessoa que executa o serviço de segurança irregular. Mas, caso o vigilante irregular insista na prestação do serviço, ele será preso pelo crime de desobediência”. A Delesp atua com base em denúncias e fiscalizações regulares.
Números
33.479 vigilantes profissionais estão em atividade no Ceará
17.341 policiais militares trabalham no Estado, incluindo oficiais e praças
Fonte: O Povo
Ilegalidade
A violência urbana que cresceu na ausência do Estado levou não só à busca pela segurança patrimonial, como acarretou a “profissionalização” do setor. Cenas como as flagradas pelo O POVO.com nas ruas de Fortaleza, com homens sentados em banquinhos e de cassetete na mão, são cada vez mais raras. Hoje, é comum que moradores contratem seguranças que circulam pelas ruas dos bairros em motos, bicicletas e até mesmo carros. Os dois perfis de trabalhadores, porém, exercem atividade ilegal.
“Eles estão usurpando uma competência que é da Polícia Militar, a quem cabe o policiamento ostensivo nas ruas. Aos vigilantes, cabem as ações preventivas de segurança dentro do patrimônio. Dos portões para fora é com a PM”, frisa a delegada Eliza Barbosa, chefe da Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp) da PF. A delegada afirma que, apesar de ilegal, a ação clandestina não é crime ou contravenção. Cabe à PF somente fiscalizar e encerrar a execução do serviço, num primeiro momento. “Não cabe a prisão em flagrante da pessoa que executa o serviço de segurança irregular. Mas, caso o vigilante irregular insista na prestação do serviço, ele será preso pelo crime de desobediência”. A Delesp atua com base em denúncias e fiscalizações regulares.
Números
33.479 vigilantes profissionais estão em atividade no Ceará
17.341 policiais militares trabalham no Estado, incluindo oficiais e praças
Fonte: O Povo
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