Gleydson Carvalho foi morto no estúdio da rádio Liberdade FM, em Camocim |
Conforme a denúncia formulada pelo promotor de Justiça Evânio Pereira de Matos Filho, já há comprovação dentro das investigações, que participaram da trama criminosa as seguintes pessoas: João Batista Pereira da Silva, Daniel Lennon Almada da Silva, Israel Marques Carneiro, Thiago Lemos da Silva, Gisele de Souza do Nascimento, Regina Rocha Lopes e Francisco Antônio Carneiro Portela. Destes, estão presos Gisele, Francisco Portela e Daniel Lennon.
O promotor se baseou na farta investigação realizada pelas polícias Civil e Militar da cidade de Camocim e Municípios vizinhos, como Martinópole e Senador Sá. O inquérito policial, presidido pelo delegado regional Herbert Ponte e Silva, apontou que o crime foi premeditado, meticulosamente planejado e que teve motivação política. O radialista teria sido executado “por falar demais”.
Dinheiro
Para praticar o crime foram contratados por cerca de R$ 9 mil os pistoleiros Thiago Lemos da Silva e Israel Marques Carneiro, o “Baixinho”, este último residente no Oeste do estado do Pará. O casal Gisele e Francisco Portela se encarregou de alugar uma casa que serviu de esconderijo para os assassinos após estes matarem a vítima.
Francisco, Gisele e o pistoleiro Tiago foram denunciados pelo assassinato |
Já Regina Rocha Lopes, mulher do pistoleiro Thiago, participou, juntamente com Gisele, do levantamento da rotina da vítima. O grupo teve, ainda, o envolvimento de Daniel Lennon Almada da Silva, tesoureiro da Prefeitura de Martinópole. Ele participou de todo o planejamento do crime e forneceu sua própria motocicleta (apreendida) para a dupla ir até a sede da Rádio Liberdade FM, no Centro de Camocim, invadir a emissora e matar o radialista. A mesma moto foi usada na fuga dos assassinos e, posteriormente, abandonada.
A denúncia revela, ainda, que outras pessoas estão sendo, ainda, investigadas e estas poderão ser denunciadas ao longo da tramitação do processo, principalmente o mandante. O grupo foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa.
Mais mortes
A investigação também revelou que o mesmo grupo planejava matar mais duas pessoas, além do radialista. As potenciais vítimas não tiveram seus nomes revelados, mas as autoridades acreditam que estas também seriam eliminadas por representar riscos à manutenção do mando político da atual gestão do Município de Martinópole.
Fonte: Blog do Fernando Ribeiro
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