O superintendente da Polícia Federal, delegado Renato Casarini e o delegado José Hebert de Lavor Rolim revelaram pontos da investigação (FOTO: KID JÚNIOR) |
Segundo o superintendente regional da Polícia Federal, delegado Renato Casarini, a ação teve como finalidade instruir uma investigação que tramita na Justiça desde 2012. A PF acredita que obras públicas no Estado tenham sido realizadas com a participação fraudulenta de construtoras e o auxilio de funcionários dos setores de licitação e engenharia das prefeituras.
Os prejuízos aos cofres públicos ainda estão sendo contabilizados, mas, segundo a Polícia, somente uma das empresas envolvidas teria lucrado mais de R$ 6 milhões no ano passado. Os valores adquiridos no esquema pelos demais envolvidos podem ultrapassar esse valor.
O chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos (Delefin), delegado José Hebert de Lavor Rolim, ressaltou que os investigados já teriam sido alvos de operações federais anteriores. Apesar de não divulgar nomes, o delegado informou que algumas empresas já foram investigadas e tiveram, inclusive, membros presos pela PF nos últimos seis anos.
De acordo com o Hebert Rolim, além de obras, outras áreas também tiveram licitações fraudadas. "A investigação está sob sigilo, mas o que possamos antecipar é que diversas obras públicas foram fechadas com contratos fraudulentos. Estamos investigando outras áreas públicas para comprovar as irregularidades", comentou.
O delegado chefe da Delefin adiantou que os materiais apreendidos passarão por análises para identificar os nomes dos envolvidos nas fraudes. Até o fim da noite de ontem ninguém havia sido preso.
Ibaretama
A Prefeitura de Ibaretama procurou a reportagem por meio da Assessoria de Comunicação e informou que a Polícia Federal apreendeu cinco processos licitatórios referentes ao ano de 2010, ainda da gestão anterior.
Fonte: Diário do Nordeste
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