Até o momento, entre 425 amostras coletadas e testadas, aproximadamente 13% foram reagentes para dengue. FOTO: ALEX COSTA/ DIÁRIO DO NORDESTE. |
Segundo informações repassadas para o Ministério da Saúde, até o momento foram identificados 6.807 casos da doença exantemática naquela região. Vale ressaltar que não há registro de casos graves ou óbitos pela doença.
Os sinais e sintomas mais frequentes são exantemas (manchas vermelhas) e prurido (coceira). Em menor proporção, foram notificados casos com febre baixa ou sem febre, acompanhados ou não de dor de cabeça, dor ou inchaço nas articulações e dor muscular. A faixa etária de 20 a 40 anos foi a mais acometida. Porém há relatos de pacientes com quatro meses de vida e outro com 98 anos de idade.
A doença exantemática não especificada não é um agravo de notificação compulsória e os relatos de possíveis casos no Ceará não suscitaram manifestação por parte dos municípios ou não são relevantes para a inclusão do Estado no levantamento epidemiológico padronizado proposto pelo Ministério da Saúde, de acordo com a SVS.
Conforme a secretaria, as principais hipóteses consideradas nas investigações são: dengue, rubéola, parvovírus B19, chikungunya e sarampo, além de outros arbovírus e enterovírus. Até o momento, entre 425 amostras coletadas e testadas, aproximadamente 13% foram reagentes para dengue. No entanto, as características clínicas disponíveis por enquanto não permitem caracterizar o evento apenas como casos de dengue. Algumas amostras testadas para sarampo, rubéola, chikungunya e parvovírus foram negativas.
No momento, o Ministério da Saúde realiza investigações de campo em colaboração com as Secretarias de Saúde do Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba. Simultaneamente, todas as vigilâncias em saúde dos estados e municípios do Nordeste, inclusive o Ceará, continuam investigando e monitorando os casos.
O município que identificar necessidade poderá proceder investigação epidemiológica dos casos, conforme preconiza o Ministério da Saúde, com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado.
Fonte: Diário do Nordeste
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