Desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí derrubou decisão afirmando que as milhões de pessoas que utilizam o serviço de mensagens no País não podem ser prejudicadas. |
"As milhões de pessoas que utilizam esse serviço não podem sofrer esse prejuízo sem que haja uma averiguação mais detalhada", declarou o desembargador ao jornal O Globo. Ele classificou a decisão como ineficaz por o autor ter uma jurisdição restrita - no caso, a capital piauiense.
Sobre a polêmica que envolveu a atitude do juiz Luiz de Moura Correia, o desembargador disse discordar às criticas feitas e também de "atitude que tente expor o juiz ao ridículo".
Sobre o caso
O magistrado resolveu tirar o WhatsApp do ar no último dia 11 de fevereiro em uma tentativa de forçar a empresa que comanda o serviço no Brasil a cooperar com a Justiça em investigações criminais. Isso porque o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Piauí investiga casos de pedofilia e solicitou informações correntes no WhatsApp.
Raimundo Nonato da Costa Alencar, inclusive, afirmou que a decisão dele não desobriga o repasse destas informações. Antes da decisão do colega, Luiz Moura Correia divulgou nota sobre o caso: "A postura da empresa, que sob a alegação de não ter escritório neste País, se mantém inerte às solicitações da Justiça Brasileira, desrespeitando decisões judiciais a bel-prazer, tornando-se verdadeira terra de ninguém, atentando contra a soberania deste Estado".
Fonte: Diário do Nordeste
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