Sindipostos: Gasolina pode subir de 5% a 15%

Na região Nordeste, preço médio da gasolina no Ceará só é menor do que o praticado na Bahia e no Rio Grande do Norte
FOTO: NATASHA MOTA
O consumidor cearense já deve ir se preparando para pagar mais caro na gasolina muito em breve. Isso porque, de acordo com o assessor técnico do Sindicato dos Proprietários de Postos de Combustíveis do Ceará (Sindipostos-CE), Antônio José Costa, no fim deste ano ou no início de 2015 o combustível será reajustado entre 5% e 15%.

"Todos os comentários que escuto do mercado é que chegamos em um ponto insustentável. O governo tem segurado esse reajuste, mas a Petrobras não está mais suportando, posto que até alguns projetos ela está tendo que adiar, pois não possui a margem que precisa para eles. Há uma defasagem e esse aumento é praticamente certo", opina Antônio José Costa.

Preço no Nordeste

O cearense, aliás, já paga a terceira mais cara gasolina comum do Nordeste, atrás apenas do preço desembolsado pelo consumidor final da Bahia e do Rio Grande do Norte. No Ceará, o litro do combustível custa, em média, nos postos, R$ 3,01, enquanto em território baiano e potiguar o produto vem sendo comercializado, na bomba, a R$ 3,06 e R$ 3,02, respectivamente.

Os dados são de pesquisa semanal realizada entre os dias 19 e 25 deste mês, pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O levantamento informa também que o preço da gasolina ficou estável no Ceará nas últimas semanas, já que entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro o valor médio registrado também foi de R$ 3,01 - acima da média da região Nordeste, de R$ 2,97.

Entre os municípios cearenses analisados pela ANP, Limoeiro do Norte foi aquele que apresentou o maior preço médio da gasolina ao consumidor final (R$ 3,20). Na outra ponta da tabela, Caucaia aparece como o local com o combustível mais barato na bomba, com valor médio de R$ 2,96. Em Fortaleza, o custo registrado foi de R$ 2,98.

Consumo de GNV cai

O Consumo de Gás Natural Veicular (GNV) caiu 3% de janeiro a setembro deste ano. De acordo com o levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), a utilização do gás natural no segmento automotivo foi o que apresentou maior queda em 2014, apesar do aumento de 1,7%, na variação entre agosto e setembro.

O presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, chama atenção para a importância do GNV e para iniciativas que favoreçam sua utilização. "É imprescindível o desenvolvimento de políticas que incentivem novos usos. O energético pode contribuir decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do País", defende. De janeiro a setembro de 2014, o consumo do GNV aumentou 13,3%.


Fonte:Diário do Nordeste

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