Os policiais lutam por melhores condições de trabalho e reivindicam políticas públicas que favoreçam a segurança
(Foto:Kiko Silva).
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Os policiais lutam por melhores condições de trabalho e reivindicam políticas públicas que favoreçam a segurança. De acordo com o presidente do Sinpol-Ce, Gustavo Simplício, a corporação já cansou de dialogar com o Governo e não receber atenção devida. Além disso, ainda existe o problema administrativo. “A polícia não deve trabalhar por metas, o policial já recebe o seu salário para cumprir sua função, não é correto gratificar para que ele trabalhe”, pontuou o presidente.
Ação busca mostrar a realidade da segurança no Ceará |
Ainda de acordo com Gustavo Simplício, a Polícia Civil deve realizar outros atos públicos para que o problema seja reconhecido pela sociedade e consequentemente cobrado dos órgãos competentes. Um dossiê está sendo preparado para ser entregue na Assembleia Legislativa e o próximo passo do movimento é realizar paralisações pontuais logo após o carnaval, e caso seja necessário, a greve da categoria será decretada após o mês de abril.
O Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (SINDASP/CE) também irá se manifestar por melhores condições de trabalho. Haverá a paralisação das atividades dos agentes penitenciários durante o carnaval.
Polícia Federal também está insatisfeita
A Polícia Federal do Ceará também demonstra insatisfação. O presidente do Sinpof-Ce, Carlos Façanha, foi ao Aterro da Praia de Iracema e pediu apoio para a causa. Segundo ele, a categoria encontra-se fragilizada e inoperante.
Na década de 80, a Polícia Federal tinha um contingente de 4.300 policiais para uma população de 5 milhões de pessoas. Atualmente, são 2.600 policiais para quase 9 milhões de pessoas.
*Com informações da editoria de Polícia
Fonte: Diário do Nordeste