"Tenho que me dar o respeito", afirmou assistente. (Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria). |
Ao se dirigir ao vestiário no intervalo da partida, o lateral-esquerdo Sadrak que fazia sua estreia no Guarani, chamou Carolina de “gatinha”. Ela reclamou com o atleta que, não satisfeito, soltou um beijo para ela. A assistente solicitou ao árbitro que advertisse o atleta com o cartão amarelo, o que aconteceu antes de o jogo ser retomado no segundo tempo.
No decorrer da etapa complementar Sadrak fez falta dura, recebeu o segundo amarelo e acabou deixando o Leão do Mercado com um jogador a menos depois de ser expulso.
“Antes do jogo, eu pedi ao quarto árbitro, o Juceando, que comunicasse aos jogadores dos dois times que eu não aceitaria essas coisas. Eu tenho de me dar o respeito. Eu sou a única mulher trabalhando, eu tenho de me impor. Não posso dar essa liberdade. Eu estou trabalhando. Eu já tinha passado por isso antes em outras partidas com outros atletas e havia comunicado ao árbitro, que ameaçou os jogadores de levar amarelo. É sério, isso não pode acontecer. É um desrespeito a minha pessoa, ao meu trabalho”, afirmou Carolina Romanholi ao Blog do Kempes.
Via Agência Miséria