Segundo Aldenor Júnior, coordenador de comunicação do Sintect-CE (Trabalhadores em Correios, Telégrafos e Similares do Estado do Ceará ), a paralisação tem o objetivo de barrar a implantação do Postal Saúde, plano de saúde privado, que impõe o pagamento de dependentes e teria iniciado a cobrança por material em atendimentos e cirurgias. Além disso, eles reivindicam a possibilidade da entrega de correspondências pela manhã, devido ao calor pela tarde.
Ainda de acordo com o Sintect-CE, 13 estados já confirmaram a greve, e Bahia e Alagoas terão assembleia nesta noite, quando devem aderir a paralisação.
Por nota oficial, a assessoria de comunicação informou que os Correios estão cumprindo o que foi acordado no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e têm um plano para garantir a entrega de correspondências mesmo durante a greve.
Confira a nota na íntegra:
Os Correios estão cumprindo o que foi acordado no Tribunal Superior do Trabalho a respeito do plano de saúde: todos os atuais benefícios estão garantidos, inclusive dependentes cadastrados, porcentagem de compartilhamento, sem cobrança de mensalidade, entre outros.
A empresa tem se reunido mensalmente com os representantes dos trabalhadores de todo o Brasil na Mesa Nacional de Negociação Permanente, assim não há justificativa para paralisações.
De toda forma, os Correios têm preparado um plano de contingência que irá garantir a entrega de cartas e encomendas, bem como o atendimento nas agências, em caso de uma eventual paralisação.
Redação O POVO Online