Professores da Uece decretam greve após assembleia nesta quarta.


Foto divulgação


Os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) decidiram, em uma assembleia realizada nesta quarta-feira, 17, retomar a greve suspensa em janeiro. A paralisação, conforme o Sindicato dos Docentes da Uece (Sindiuece), é motivada pelo não cumprimento das promessas do Governo do Estado. Ao todo, 106 professores participaram da assembléia no Auditório Central do Campus do Itaperi, dos quais 71 votaram a favor, 28 contra e 7 se abstiveram.
“Queremos mostrar nossa indignação como Governador do Ceará, que ainda não cumpriu todas as reivindicações”, explica a presidente do Sinduece, Elda Maciel. De acordo com os professores, faltam ainda três pontos do acordo anterior, como a regulamentação de todas as leis do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), a expansão da estrutura do campus da Uece em Itapipoca e a realização de concursos para professores efetivos.
Na última sexta-feira, 12, a Universidade Regional do Cariri (Urca) decretou greve, reivindicando a posse imediata dos 26 professores convocados pela Universidade e a definição de um calendário para a realização de concurso de preenchimento de 122 vagas. Elda informa, no entanto, que a greve será diferente, com um viés de ocupação mos campus da universidade.
“Nós não vamos suspender as aulas, vamos fazer atividades da greve nas aulas e no campus como um todo, envolvendo manifestações artísticas e culturais. Queremos trazer as pessoas para o debate da universidade”, detalha. Segundo ela, uma aula-show no campus do Itaperi está marcada às 8 horas desta quinta-feira, 18.
Na tarde desta quarta-feira, 17, representantes das três universidades estaduais, Uece, Urca e Uva de Sobral, se reúnem para definir a unificação da greve, que deve ser decretada em breve, também na Uva de Sobral. “A Uva fará sua assembleia e compreendemos que novamente vai existir a unidade entre as três”, completa Elda.

A última greve de professores das Uece, Uva e Urca ocorreu de outubro de 2013 a janeiro de 2014. Na época, o governador Cid Gomes se comprometeu a assinar um acordo que garantia que os cinco principais pontos de reivindicação dos professores seriam atendidos.


Fonte: O povo

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